quarta-feira, 24 de março de 2010

Autoridades defendem política inteligente para o setor cafeeiro


Durante a abertura da FeniCafé, diretor do Decaf anunciou liberação de recursos para as tradicionais linhas de crédito da cafeicultura

A situação do café no Brasil e no mundo é o principal assunto em discussão na 15ª. Feira de Irrigação em Café do Cerrado, a Fenicafé 2010. A feira, que segue até sexta-feira (26), no Pica-Pau Country Clube, congrega simultaneamente mais dois eventos: o XIV Encontro Nacional de Cafeicultura do Cerrado e o XI Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.
Para o presidente da Federação do Café do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis, o café precisa urgente de uma política mais inteligente. “A cafeicultura é um setor muito grande, mas sem uma política de representatividade nada se faz. Devemos pensar em planejamento estratégico. Muitos outros setores já se organizaram e conseguiram bons resultados. O Brasil é o maior produtor de grãos do mundo e com certeza será o maior consumidor, portanto precisamos usar a força do setor que emprega oito milhões de pessoas no país”, destaca.
O diretor do Departamento do Café (Decaf) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA), Lucas Tadeu Ferreira, que esteve em Araguari representando o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendeu a agricultura. Segundo ele, o executivo age dentro da legislação existente e o que falta são medidas jurídicas em apoio a agricultura. “Muitas ações estão fora à alçada do ministério e cumprimos o que está no regulamento”, afirma.
Lucas Ferreira anunciou durante a abertura da Feira, a liberação de R$ 2.088 milhões para as tradicionais linhas de crédito da cafeicultura (custeio, colheita e comercialização).
Ricardo Bissant, diretor executivo do Banco do Brasil, também esteve na abertura da Fenicafé e também destacou a união do setor. “O Banco do Brasil sempre esteve e sempre estará à disposição do setor cafeeiro. Queremos é que o agronegócio café avance e que todo resto do mundo tenha o Brasil como referencia no setor”, salienta.
Já para o secretário executivo da Embrapa Café, José Geraldo Eugênio, o café tem tradição, portanto é necessária uma política também de ciência e tecnologia. “Precisamos criar uma estrutura de pesquisa para deixarmos de ser simplesmente vendedores de grãos e passarmos para um país com uma commoditie sustentável”, declara.
O Fenicafé acontece de 24 a 26 de março no Pica-pau Country Clube, em Araguari. Mais informações podem ser obtidas no site: http://www.fenicafe.com.br
A feira é uma realização da ACA em parceria com Embrapa Café, Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Prefeitura Municipal de Araguari e Consórcio de Pesquisa de Café. Mais informações acesse: www.fenicafe.com.br

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