sexta-feira, 26 de março de 2010

SILO SECADOR chama atenção durante a FeniCafé


O protótipo foi montado dentro de uma quadra poliesportiva do Pica Pau Country Clube

A secagem a baixas temperaturas é definida como o processo em que se força a passagem do ar, à temperatura ambiente ou até 10 °C acima desta, por uma massa de grãos para a retirada do excesso de água, envolvendo, geralmente, a secagem em silos ou em tulhas. Esta técnica não é uma novidade, mas chama a atenção dos visitantes da 15a. Edição da Fenicafé, que se encerra hoje (sexta-feira) em Araguari, no Triangulo Mineiro. Este tipo de secagem na fazenda tem mostrado grande potencial para a manutenção da qualidade dos grãos e para a redução de energia utilizada no aquecimento do ar de secagem. Se bem projetado e manejado, esse sistema, além de preservar a qualidade dos grãos, é eficiente, econômico e o mais adequado para ser utilizado nas propriedades onde se deseja armazenar o produto, aguardando a oportunidade de melhores preços. Porém, a secagem a baixas temperaturas depende muito das condições atmosféricas do local onde está localizada a unidade secadora-armazenadora.
Fatores como temperatura, umidade relativa e, em alguns casos, dependendo do produto, a velocidade de colheita podem levar ao insucesso no uso desta tecnologia. Entretanto, nenhum dos fatores mencionados tem grau de limitação que impeça a adoção do sistema na maioria das regiões brasileiras e a secagem com temperatura do ar próxima da temperatura ambiente pode, facilmente, ser aplicada em pequenas propriedades se o agricultor decidir construir o seu próprio silo secador.
Neste tipo de secagem, a pequena quantidade de ar por unidade de massa de grãos torna o processo lento e, devido ao pequeno fluxo de ar utilizado, apresenta baixa velocidade de secagem, necessitando de mais tempo para finalizar o processo que os sistemas tradicionais com o ar aquecido a altas temperaturas.

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